Pudesses tu ler os sinais, sentir e percebê-los.
Pudesse eu saber que tudo são sinais e que a realidade é igual aos sonhos que pinto.
Pudéssemos nós percebê-los mutuamente.
Do abraço apertado que hoje me deste, do «que saudades que eu tinha de ti» ficou a dúvida. A minha.
O abraço foi mútuo. Passei-te o braço em volta da cintura, encostei a cabeça no teu peito e teria ficado assim para sempre. Só tu e eu, naquele corredor apinhado.
Se entendesses os sinais, terias ouvido o meu coração acelerar, terias ficado ofuscado com o brilho do meu olhar, terias partilhado a minha alegria quando, inocentemente, me beijaste a testa.
Mas foi tudo amizade. Tua. E, no entanto, tudo amor. Meu.
Naqueles segundos, senti que é tão fácil ser-se feliz. Gostava que pudesses partilhar a minha felicidade. Gostava que a minha fosse a nossa. Queria eu própria ser a razão da tua.
Por dentro expludo e às vezes tenho medo que se note. Mas tu não vês nada. Vês apenas o sorriso que camufla o que sinto. E nem sonhas que é especial, só para ti.
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8 de Janeiro de 2007
Pudesse eu saber que tudo são sinais e que a realidade é igual aos sonhos que pinto.
Pudéssemos nós percebê-los mutuamente.
Do abraço apertado que hoje me deste, do «que saudades que eu tinha de ti» ficou a dúvida. A minha.
O abraço foi mútuo. Passei-te o braço em volta da cintura, encostei a cabeça no teu peito e teria ficado assim para sempre. Só tu e eu, naquele corredor apinhado.
Se entendesses os sinais, terias ouvido o meu coração acelerar, terias ficado ofuscado com o brilho do meu olhar, terias partilhado a minha alegria quando, inocentemente, me beijaste a testa.
Mas foi tudo amizade. Tua. E, no entanto, tudo amor. Meu.
Naqueles segundos, senti que é tão fácil ser-se feliz. Gostava que pudesses partilhar a minha felicidade. Gostava que a minha fosse a nossa. Queria eu própria ser a razão da tua.
Por dentro expludo e às vezes tenho medo que se note. Mas tu não vês nada. Vês apenas o sorriso que camufla o que sinto. E nem sonhas que é especial, só para ti.
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8 de Janeiro de 2007
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